Se cair...reinvente-se!

Após ler o texto "Das vantagens de ser bobo" de autoria da nossa ilustre e genial Clarice Lispector, e realizar uma auto-reflexão, fica fácil (até demais) perceber que sou um grande bobo...e depois de ser enganado, iludido e traído, e quase me entregar à bebida...eis que como um bobo autêntico, encontro a saída com muita originalidade. Muita gente acha que eu deveria (e ainda devo) simplesmente frequentar uma academia de musculação; sair para festas de forró; agarrar qualquer "periguete" que encontrasse no caminho; mas com minha teimosia e indiferença de nascença, ignorei meu "conselho real" e decidi me apaixonar novamente...mas desta vez, pela prática de pedalar.

Como iniciante e EX-preguiçoso e EX-sedentário (de carteirinha)...ainda está difícil acompanhar o povão que anda de bike, que surpreendentemente não são pouca gente; depois de duas semanas apenas, já alcancei boa parte de meus objetivos iniciais: esquecer alguém; botar as ideias no lugar; ocupar meu tempo ocioso e por mais difícil que pareça...tentar amenizar minhas sempre intensas e marcantes emoções: ansiedade, paixão, raiva, tristeza.

Transportando a T-type

 Com o ciclismo como hobbie, além de me "divertir", sair da maldita "mesmice", ainda corro o risco também de me livrar de gorduras indesejadas ou no meu caso, evitar que se acumulem; há também o risco implícito de assistir à belas paisagens (aka cicloturismo), ter um corpo bonito, invejável (hehehe) e saudável; acredito que conhecer gente não-sedentária e pouco acomodada (como tenho conhecido até então, salvo raríssimas exceções) também esteja incluído no pacote; 

Fato é que após esta pequena inclusão de hábito, chego à conclusão de que afinal, a vida é mesmo muito curta para se acomodar com o que não nos faz feliz...

No mais...vale lembrar que qualquer companhia para pedalar será muito bem vinda =)

Parque ambiental do Utinga

Me misturando com os nativos do parque