Travessia da ponte branca 02.11.20 #6

 


Dia de finados, apesar da data, o dia está lindo para pedalar; e neste momento (como em muitos outros) surgem várias perguntas, a mais óbvia: "onde?". Então lembrei das fotografias de diversos ciclistas situados em uma ponte próxima o município de Araucária, após uma breve pesquisa utilizando o heatmap do strava, encontramos um caminho até lá.

A tal ponte tem até nome: ponte branca do rio verde. Funciona como marco para a divisa entre os municípios de Campo Largo e Araucária; é também um ótimo lugar para pescar e acampar. Com tempo, ânimo e energia sobrando, embarcamos em um passeio até a tal ponte.



Arquivo GPX da trilha



O que esperar deste percurso


O início deste trajeto se dá na zona urbana e vai caminhando até a região metropolitana de Curitiba. A cada quilômetro pedalado, a "civilização" vai ficando mais espaçada e não raramente atravessamos vilarejos e chácaras rodeados de cada vez mais arvores, ligados apenas por chão de terra batida, inclusive, chegamos a pedalar muitos quilômetros sem enxergar viva alma, sinônimo de silêncio e tranquilidade.






Pelas fotos, é possível notar a alternância entre um ponto "civilizado" e outro "não-civilizado", apesar desta constatação, eventualmente encontramos ciclistas ao longo do caminho, o que pode significar que em caso de algum problema, alguma boa alma poderá lhe ajudar, mas é bom ter as peças e ferramentas para caso necessário, afinal é o peso da segurança.

Surpreendentemente adentramos em uma ciclo rota auto guiada sem nem sabermos de sua existência, muito bem sinalizada por sinal, mas ainda pouco famosa.



Por fim, não é um trajeto que exija habilidades técnicas apuradas do ciclista e tão pouco uma bicicleta top de linha pesando lá seus 9,5 kg com 13 velocidades. É possível realizar o trajeto tranquilamente com uma gravel ou até bicicletas mais simples, desde que é claro, sejam resistente a pancadas advindas dos buracos e desníveis no chão.

Pontos de Apoio ou descanso


Existem muitos botecos, mercados e pequenas lanchonetes ao longo da estrada, como este na foto abaixo, mas pelo tempo ainda longe da hora do almoço, optamos por comer algo já na BR 277 ou até mesmo mais próximo de casa.


Já nas proximidades da BR 277 (rodovia do café), decidimos por conhecer "O barracão", pois as várias propagandas espalhadas ao longo da rodovia dão a ideia de grandeza e é sempre bom conhecermos lugares novos para pontos de apoio em pedais futuros.


Pois nem perca seu tempo adentrando o local, pela disposição dos bicicletário já dá para notar que ciclistas não são clientes muito bem vindos:


Felizmente, a aproximadamente 500 metros desta pegadinha travestida de ponto de apoio (O barracão), existe uma parada bem mais atraente para ciclistas que é o Jusita lanches, basta chegar ao local e notar bicicletários que não empenam rodas/disco de freio e com amplo espaço.



Como o nome já sugere, o local é especializado em lanches, mas é possível encontrar alguns pratos mais nutritivos, tipo prato feito. Acabei escolhendo um lanche simples acompanhado do tal suco de uva batido que aparece nos outdoors ao longo da rodovia do café. Minha esposa sugeriu que o tal suco de uva batida na verdade seria leite condensado misturado com pó para preparo de suco... Precisei reconhecer que pareceu mesmo muito artificial para ser uva batida, mas ainda assim, foi bom para repor as energias até chegarmos em casa.



Mais fotos do percurso











Comentários

Postagens mais visitadas