Salvaterra e Soure pela rota de Pinzon




Em dezembro de 2016 aconteceu o já tradicional passeio pelo Marajó organizado pela E.A.R.T (http://eartaventura.wixsite.com/eart). O objetivo foi sair do porto de camará e chegar até a pousada dos Guarás em Salvaterra, o que seguindo somente por asfalto daria algo em torno de 27 quilômetros ou duas horas de pedalada...Mas na E.A.R.T o lema é "quanto pior, melhor!" e logo ficou aberta a opção "cereja do bolo" desta viajem: percorrer a rota histórica do navegador Vicente Pinzon, ou seja, indo pelo litoral marajoara. O trajeto somou aproximadamente 52 km e atravessou diversas localidades: Camará, Joanes, Água boa, Jubim, Salvaterra e para quem aguentou, Soure. A grande diferença deste evento para todos os demais que já realizei foi uma espécie de corrida contra o relógio, uma vez que teríamos que correr para aproveitar a maré vazante para atravessar o litoral, realmente uma pena, pois a terra marajoara possui trechos apaixonantes e não dá vontade de ir tão rápido. Mais uma vez a Antares foi acionada para mais um maravilhoso passeio.

Marajó


A Ilha do Marajó é a principal ilha do Arquipélago do Marajó, e sua principal característica é que ela é uma ilha costeira do tipo fluviomarítima, ou marítmo-fluvial, banhada tanto por águas fluviais (rio Amazonas, Pará e Tocantins) quanto por águas oceânicas (Oceano Atlântico).

Antes da chegada dos portugueses, a Ilha do Marajó já era habitada por populações indígenas que viviam em sociedades avançadas, e dominavam a peculiar e refinada arte de modelar a argila, produzindo, desde aquela época, a cerâmica marajoara, uma tradição da Ilha de Marajó que sobrevive até hoje graças às habilidades dos artesãos em manter viva essa tradição.

A origem dos antigos habitantes da Ilha do Marajó ainda é um mistério. Dizem que a Ilha já era habitada há 5.000 anos, mas restaram poucas pistas dessas populações. O pouco que se sabe sobre eles, vem dos achados de sítios arqueológicos encontrados por toda a Ilha de Marajó.


O nome ‘Marajó’ vem do tupi tupi Mbara-yó, e quer dizer ‘tapamar’, ou ‘anteparo do mar’. Isso mostra uma extrema capacidade de observação e entendimento da natureza e do meio ambiente dessas populações indígenas da Ilha de Marajó, já que os rios da Ilha de Marajó tem um ciclo de cheia e baixa de acordo com as marés, recebendo água dos rios Amazonas, Pará, e Tocantins.


Vicente Pínzon


Ao se tratar da história das grandes navegações, é possível notar a presença de muitos ruídos, o descobrimento exato do Brasil é um excelente exemplo.

Fomos ensinados que Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil; mas...há controvérsia. Depois de certos levantamentos de historiadores na Ilha do Marajó, começamos a acreditar que Monsarás recebeu a visita do navegador Vicente Yãnês Pínzon no dia 22 de janeiro de 1500, exatamente 3 meses antes de Pedro Álvares Cabral. Vicente Pínzon chegou primeiramente na ponta do Mucuripe (Ceará) onde tentou desembarcar para fincar uma cruz de ouro e pedras preciosas com os brasões da coroa de Castela. Não obteve sucesso, pois sua tropa de 20 marinheiros espanhóis foram atacados e mortos pelos índios da região.

Continuando a sua viagem Pinzón buscou um novo local para desembarcar, quando viveu uma das mais surpreendentes experiências das suas aventuras. Tripulantes escutaram um estrondo contínuo, poderoso e terrificante. Logo em seguida seus navios foram agitados por correntes fortíssimas. Foi então, que os marinheiros descobriram que as águas nas quais navegavam já não eram salgadas, pois o balde lançado do convés voltava cheio de água doce. Os estrondos que escutaram era o encontro das águas do rio Amazonas com as águas do Oceano Atlântico. Pela primeira vez o fenômeno foi registrado pelos europeus; que os índios Aruãns já denominavam de pororoca (estrondo, em tupi guarani). Pínzon chegou na Baia do Marajó, onde conseguiu desembarcar na região onde hoje fica a Vila de Monsarás. Nesse local Pínzon finalmente fincou sua Cruz, seu marco para aquele lugar.

Pínzon fez mais 2 viagens para o Brasil, em 1501 e 1507. Reza a lenda que para proteger sua cruz de ouro e pedras preciosas Pínzon a escondeu em local apenas de seu conhecimento. mandou ainda construir um grande poço com grandes pedras para poder esconder sua cruz. Até hoje ela nunca foi encontrada. Um grande feito que Pínzon realizou na região foi percorrer as regiões de Monsarás a Joanes pela praia, e este trecho acabou servindo como base para a elaboração da trilha da E.A.R.T.



De Belém ao porto de Camará


De minha viajem passada para terras marajoaras (Projeto antares #3), muita gente perguntou-me "como e onde" poderiam iniciar um passeio pela ilha do Marajó; o "como", basta dar uma pequena lida no link acima, mas adianto que por se tratar de uma viajem simples, isto é, tem hotel, tem restaurantes, o tempo de estadia é muito curto, a bagagem e os preparos são mínimos, coisa bem iniciante mesmo. Já o "onde" começar, deixo o mapa abaixo indicando o local de onde saem as balsas que realizam a travessia Belém-camará.





Vale lembrar que:

  • A compra antecipada de passagens evita confusão, atraso, dor de cabeça;
  • As balsas são muito pontuais, então, nada de atrasos;
  • O local de embarque é relativamente perigoso (como muitas áreas portuárias), então aconselho chegar e entrar na balsa, sem rodeios fora do ponto de embarque;
  • Apesar de não contar com uma área específica para bicicletas, a Henvil continua cobrando (absurdamente caro) pelo transporte, algo em torno de R$ 36,00 para ciclista + bicicleta.

Balsa deixando o porto de icoaraci

Belém ficando para trás...

Porto de Camará


Porto de camará. Pessoal optou viajar de lancha chegou primeiro

"terminal rodoviário" com muitas vans partindo para todos os cantos do Marajó


Uma vez no porto, é possível pegar uma van e ir para quase todas as cidades da ilha, logo, quem levou acompanhante que não faria o passeio de bicicleta pôde despachá-lo embarcá-lo em uma van. Como já é de praxe, o porto é utilizado como ponto de encontro nos eventos da E.A.R.T no Marajó, isto se dá ao fato de alguns participante chegarem por aquelas bandas de balsa, outros de navio e outros de lancha, resumindo, tivemos que esperar as embarcações chegarem para reunir todos os participantes e assim, dar início ao evento.

Maioria esmagadora chegando de navio

Tradicional reunião antes das trilhas. organizadores Fábio e Guilherme no centro


Terra ou asfalto?


O início do passeio deu-se pelo asfalto e após aproximadamente 12 km existe uma bifurcação, na qual os participantes puderam optar entre dois percursos; prosseguir pelo asfalto, indo diretamente para a pousada dos Guarás em Salvaterra, o ponto final do passeio; ou desviar para a estrada de terra entrando na rota de Pínzon no litoral de Monsarás e em seguida chegar a Joanes para almoço e só então prosseguir para Salvaterra.

Asfalto de dar inveja...só falta acostamento para ficar uma "joia"

Como não é todo dia que se tem a oportunidade de percorrer caminhos históricos, testar os limites do corpo, apreciar boas paisagens e conhecer novas paragens, fica meio óbvio que a maioria dos participantes resolveu sair do asfalto; como dizia-se já no tempo de meus avós: "Se está na chuva...é para se molhar!"


Monsarás


Igreja de Monsarás

Depois de pedalar por um bom tempo em estradas de terra batida, chegamos a Monsarás. A cidade não possui muita coisa para apreciar ou fazer, porém, foi em Monsarás que a cruz de Pínzon foi fincada; apesar da potencial importância histórica (ainda ignorada), praticamente não paramos. Nosso objetivo foi atravessar o povoado até chegarmos à praia onde, segundo histórias, Pínzon teria iniciado uma marcha com destino a Joanes.

Ponte de acesso a praia, onde tem início a rota do navegador espanhol


O caminho de Pínzon


Minha opinião sobre o conceito de praia, quando comparada a de outras pessoas, chega a ser muito simplória: sol, areia e água, com variações nas cores, salinidade de quantidade de seres irritantes fazendo babaquices, vulgo homo sapiens se exibindo com seus carros, músicas idiotas e muito álcool; logo, o caminho percorrido por Pínzon não tem muito do que falar, sol, areia e água salgada; felizmente, não haviam carros e bagunças =)

Joanes muito além do alcance da vista

O litoral Marajoara com areia fofa, areia molhada, lama, pedregulhos irregulares, água salgada, sol e ventos fortes fez jus ao lema "quanto pior, melhor!" da E.A.R.T; alguns trechos eram impossíveis de pedalar de tanta lama ou areia fofa; e outros mais cansativos pedalar do que descer e empurrar a bicicleta, o que aliás, fiz e aconselho pois houveram relatos de corrente quebrada ao forçar uma pedalada na areia.

Literalmente "o caminho das pedras". Cacuri, cerca que funciona como armadilha para peixes

Tiro uma "selfie"; posto no facebook; logo, existo

Areia fofa...tereno alagado...água salgada...sol forte...

Felizmente, este passeio não seguiu com tanta rigidez um dos ditos budista de que tudo na vida é sofrimento; ao longo do percurso fomos envolvidos por um cenário de beleza surreal, praticamente parado no tempo; a tranquilidade deste trecho mostrou-se tão intensa que o silêncio só era perturbado pelas ondas, corrente e pedal trabalhando, e o vento forte que por diversas vezes parecia sussurrar em nossos ouvidos; enfim, uma experiência que todas as pessoas deveriam vivenciar.




Pedregulhos que impedem uma pedalada

Búfalos

Veleiro de pescadores atracado a beira-mar, ao fundo nota-se a chuva em alto-mar


Joanes


O vilarejo de Joanes, no município de Salvaterra, guarda resquícios da presença dos jesuítas na ilha no século XVII ou XVI (dependendo da fonte pesquisada). São ruínas de uma igreja construída para fazer lavagem cerebral catequizar os índios da região. As ruínas guardam importantes referências da história do Brasil, Joanes teve grande importância na colonização e desenvolvimento do estado do Pará, apesar disso, a área é tema de polêmicos debates entre a comunidade e órgãos governamentais, pela situação de abandono em que se encontra o sítio.

Ruínas Jesuítas em Joanes


Ao lado das ruínas, fica a igreja de Nossa Senhora do Rosário, da década de 40, em homenagem à padroeira da ilha. Joanes também é conhecida por suas praias e pela vista que proporciona da baía de Marajó.


"Praça central" de Joanes

Acesso a praia


Um sentimento de nostalgia chega a se manifestar ao descer até a praia de Joanes, pois a mesma lembra bastante praias como a do paraíso em mosqueiro ou vai-quem-quer em Cotijuba. Árvores frondosas, como taperebá, cuiarana e jutairana, oferecem abrigo natural contra o sol. A água do "mar" é o resultado da eterna queda-de-braço travada entre o rio Amazonas e o oceano Atlântico. O resultado ali é um banho morno, às vezes mais salgado, às vezes mais doce. Há uma minifalésia em uma das pontas da praia. Barcos de pescadores estacionados na areia dão um colorido amazônico particular ao local.

"Quando a maré está baixa, os búfalos vêm aqui tomar banho", conta Francisco de Sales Menezes Nascimento, dono da peixaria do Sales, que também oferece sombra aos clientes. Ele explica que as árvores cujos nomes terminam em "rana" não dão frutos comestíveis. "Vem do tupi-guarani", diz Francisco, que já foi encarregado da alimentação de uma equipe que fez pesquisas indígenas no interior do Estado do Pará.






Água boa


A segunda parte do passeio foi muito mais bela em paisagens, porém, obrigatoriamente menos contemplativa; devido a alguns imprevistos, acabamos por acumular algo em torno de 40 minutos de atraso, o que já seria suficiente para inviabilizar a travessia do restante de nosso percurso, a solução seria apertar o ritmo de pedalada e assim, apressados, saímos de Joanes rumo a comunidade de Água-boa.

Saindo de Joanes com sebo nas canelas!

Hora ou outra nos deparávamos com belíssimas casas, a maioria situada a beira-mar; rajadas fortes e frescas de vento nos encontravam a todo momento; das praias, muitas pedras, ondas potentes, águas em tons esverdeados; de tempos em tempos alguém era flagrado banhando-se, não propositalmente, estávamos de olho na maré enchente.

Estrada beira-mar de água boa



Jubim


Outro vilarejo que apenas "cortamos", sem nenhum tipo de pausa, mas a nível de comparação, lembra bastante as ruas de Belém onde cresci, sem asfalto, esgotos a céu aberto, casas simples, crianças a correr livres pelas ruas, moradores à porta de suas casas "conversando", árvores nas ruas e pouco concreto. Devido a maré enchente, falta de acesso e a excessiva quantidade de pedregulhos, não foi possível adentrar a parte mais litorânea de Jubim, pegamos a estrada de asfalto por alguns quilômetros e então retornamos a trilha fora da estrada.

Voltando ao asfalto

Voltando a trilha de terra


Depois de mais alguns quilômetros, finalmente chegamos a praia e a maré já tomava boa parte dela, porém, ainda seria possível empurrar a bicicleta; assim foi feito, aos trancos, empurrões e barrancos conseguimos realizar a travessia do último trecho.

Maré enchendo rapidamente

Alguns trechos já estavam cheios e com correnteza forte

Salvaterra


Depois de muitas horas pedalando, sol, areia e água salgada, chegamos ao destino final, pousada dos Guarás em Salvaterra; para mim, ainda restava pedalar mais alguns quilômetros para chegar a pousada boto.


Placa altamente nostálgica, mal posso esperar para "visitá-la" novamente

Pousada Boto


Curupira "guardando" a entrada da recepção

Já passara das seis da tarde quando cheguei na pousada, o céu praticamente escuro, os moradores já se acomodando em suas residências; mesmo assim, fui muito bem recepcionado e logo apresentado a cabana curupira, onde pernoitaria. Logo de cara, um bom banho, nem precisaria dizer que estava impregnado de terra e sal; depois, foi hora de reorganizar as coisas, trocar o cartão de memória da câmera e lógico, saciar fome e sede; pus os pés para trabalhar e me dirigi à orla da cidade.

Orla tranquila

Depois de pedalar, a sensação era de que seria capaz de comer um búfalo inteiro, mas os restaurantes servem apenas porções =P
De volta a pousada, pude notar a decoração noturna, um presépio me cativou a atenção, pois era feito com uma boa porção de materiais reciclados, garrafas PET, papelão, barbantes, "pau velho", folhas secas...


À porta da cabana "João de Barro", uma árvore natalina feita em barbantes e luzes de led, um verdadeiro show de criatividade e sustentabilidade.


Na manhã seguinte, foi possível captar melhor os detalhes da pousada, que aliás, muita gente me pergunta se o local é bom...se não fosse, não teria voltado, mas logo aviso que a hospedaria é voltada para aqueles que curtem locais rústicos e pacatos.

Chalé "curimbó"

Redário, praticamente de graça, se você aguentar os mosquitos a noite

Curupira

Até um buda está presente no local

Vaso "balofo"


Aproveitei ao maravilhoso amanhecer para visitar a praia grande, e assim como da vez passada, apreciar ao alvorecer, afinal, nada mais excitante que contemplar o "nascimento" de um dia cheio de possibilidades.






Levar o cachorrinho para passear é coisa de fraco...Marajoaras são mais brutos =P

Ruas desertas...adoro!!!

Logo que o sol posicionou-se alto nos céus, voltei a pousada para um maravilhoso café marajoara, regado a sucos naturais, queijo de búfala e tapiocas; não tardei a partir novamente, pois tinha como objetivo visitar a cidade vizinha Soure.


Travessia para Soure


No pier aguardando um "atravessador"

Soure está localizada do outro lado do rio Paracauari, e obviamente seria necessário um barco ou balsa para realizar a travessia. Pedindo informações aqui e ali, cheguei ao pier onde poderia fretar um transporte, trata-se de um barco pequeno, de madeira, com motor na traseira cujo nome para os nativos é "rabeta" (para mim ainda seria popopo, pelo barulho do motor).

Barcos de pescadores dando um "colorido" na paisagem

"Rabeta"

R$ 4,00 a passagem, bicicleta + ciclista

Chegando em Soure, a "capital" não oficial do Marajó

Para quem pretende realizar esta travessia, as rabetas partem a cada 30 minutos em dias de pouco movimento, custam R$ 4,00 e demoram cerca de 20 minutos para realizarem a travessia do rio Paracauari.


Soure



A cidade se auto-denomina "capital" do Marajó, e não é para menos, tem muito mais comércios, residencias e ruas que Salvaterra, o fluxo de pessoas é nitidamente superior a qualquer localidade Marajoara, meu objetivo seria chegar a praia do pesqueiro, cuja fama e beleza atraem muitos turistas; e eu, gostaria de ser mais um.

Estrada para a praia do pesqueiro

Depois de pedalar, me perder, procurar informações e pedalar novamente, acabei por desistir de visitar a praia do pesqueiro, a esta altura já eram quase onze e deveria estar na pousada dos Guarás 12:00 para não voltar sozinho ao porto de Camará (o pessoal da E.A.R.T havia fretado um ônibus para o retorno ao porto). Mais uma vez..."sebo nas canelas".

No caminho de volta topei com uma oficina que reaproveitava peças velhas para montar esculturas:



Parece que assim como Pínzon chegou ao Brasil antes de Cabral...estes seres chegaram à terra antes de optimus prime, mas não obtiveram a mesma fama...


Voltando ao camará


A organização da E.A.R.T acabou por fretar dois ônibus para transportar ciclistas e bicicletas de volta ao porto do Camará, a ideia era que quem quisesse iria de ônibus e quem não quisesse, que voltasse pedalando; depois de tanto "sebo nas canelas", acabei por aceitar o transporte.



"Gambiarra" desenvolvida pela E.A.R.T para transporte de bicicletas


 Dados do passeio




Tabela de custos


Travessia ida e volta de balsa Henvil:
R$ 36,00 + 36,00 = 72,00

Almoço em Joanes:
R$ 15,00

Janta em Salvaterra:
R$ 20,00

Hospedagem na pousada boto:
R$ 60,00

Travessia ida e volta para Soure: 
R$ 4,00 + 4,00 = 8,00

Água de coco em Soure:
R$ 3,00 + 3,00 + 3,00 = 9,00 (uma sede que não passava...)

Transporte de bicicletas até o porte de Camará:
R$ 20,00

Total: 
R$ 204,00


No mais...


Pior que não terminar uma viagem é nunca partir.

Amyr Klink




Mais Cliques do passeio:


Porto de Icoaraci

Asfalto na região de Camará

Asfalto na região de Camará

Praça e igreja de Monsarás

Árvore marco no início do caminho de Pínzon

No caminho de pínzon

No caminho de pínzon

No caminho de pínzon

No caminho de pínzon

No caminho de pínzon

No caminho de pínzon

Enseada marcando os limites da vila de Joanes

Búfalos em Joanes

Ruínas totalmente abandonadas e por vezes...marginalizadas também

Praia/restaurante em Joanes

Saindo de Joanes

Capela em Jubim

Maré cheia e correnteza forte

Maré cheia e correnteza forte

Belíssimo alvorecer, nada melhor que contemplar o "nascer" de um novo dia cheio de possibilidades

Praia grande - salvaterra

Soneca na orla - Salvaterra

Praia grande - Salvaterra

Baia marajoara

Salvaterra

Salvaterra

"Rabetas" coloridas embelezando a paisagem

Pier de Salvaterra

Salvaterra

Icoaraci aos olhos de um míope

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